Maurício Simões durante treino do Santa Cruz em 2006 |
O técnico Maurício Simões, que comandou mais de 20 times de futebol do Nordeste, morreu aos 48 anos na noite de terça-feira (18) em Aracaju.
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Simões havia sofrido um infarto do miocárdio na tarde de domingo (16) e estava internado na UTI de um hospital da capital sergipana. Na segunda-feira, ele chegou a passar por um cirurgia cardiovascular, que durou 10 horas.
Segundo o Hospital de Cirurgia, em Aracaju, a causa da morte foi falência de múltiplos órgãos.
Batizado como José Maurício Fernandes Simões, o treinador nasceu em Recife em 1963. Na década de 80, cursou Educação Física na Universidade de Pernambuco.
Como técnico, Simões comandou diversas equipes da região Nordeste, entre elas a do Central (PE), ABC (RN), ASA (AL), Moto Clube (MA), Ferroviário (CE), Confiança (SE), Treze (PB), Campinense (PB) e CRB (AL).
Foi apelidado de "Rei do Nordeste" pela imprensa da região por causa da conquista de 12 títulos estaduais nos Estados do Piauí, da Paraíba e de Sergipe entre 1994 e 2006.
Em 2006, Simões comandou a equipe do Santa Cruz (PE) na Série A do Campeonato Brasileiro. Após ser derrotado em Recife pelo São Paulo, na 22ª rodada do Campeonato Brasileiro, o técnico deixou o cargo.
No início do mesmo ano, quando comandava o Treze, com sede em Campina Grande (PB), o técnico provocou polêmica pouco antes de uma partida contra o Botafogo, de João Pessoa, ao afirmar que a capital paraibana era o "quintal de Recife".
A provocação fez a Câmara Municipal de João Pessoa declarar o técnico persona non grata na cidade. Apesar da declaração, Simões chegou a assumir o cargo de técnico do Botafogo em 2009.
A última equipe comandada por Simões foi a do Salgueiro (PE), que disputa a Série B do Brasileirão. O técnico deixou o time em agosto.
Na tarde de quarta-feira, o corpo de Simões estava sendo velado.
Folha
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