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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O FIM DE UM DITADOR E COMO FICA A SITUAÇÃO DA FAMÍLIA APÓS A MORTE DO EX- DITADOR




  AVIÕES FRANCESES E DRONE DOS EUA

O comboio, "de várias dezenas de veículos", foi "parado quando tentava fugir de Sirte, mas não foi destruído pela intervenção francesa", explicou Longuet à imprensa.

Depois os combatentes líbios do Conselho Nacional de Transição (CNT) chegaram, destruindo os veículos dos quais "retiraram o coronel Gaddafi", acrescentou o ministro.

Segundo Longuet, um caça Mirage-2000 francês recebeu a ordem do comando conjunto da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) "de impedir o avanço dessa coluna" e após o ataque do avião ao comboio das forças do CNT "foram destruídos os veículos, deixando mortos e feridos, entre os quais, segundo foi confirmado posteriormente, estava o coronel Gaddafi".

Um drone americano Predator também disparou um míssil contra o mesmo comboio. O drone disparou seu míssil Hellfire nas imediações de Sirte "contra o mesmo comboio" que foi atacado pelo caça francês, segundo esta autoridade.
 
MANDATO DA ONU

Embora tenham reiterado que a meta no país não era a captura do ditador, algo que não estava incluso nas resoluções das Nações Unidas que aprovaram a missão da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), as potências ocidentais deixaram transparecer nos últimos meses que persistiriam até que o país estivesse totalmente livre do ex-ditador.

"A Otan e seus parceiros concluíram com êxito o mandato histórico confiado pelas Nações Unidas para proteger o povo líbio. Nós terminaremos nossa missão em coordenação com as Nações Unidas e com o Conselho Nacional de Transição", disse o secretário-geral da aliança atlântica, Anders Fogh Rasmussen.

Na mesma linha, o presidente dos EUA, Barack Obama, disse mais cedo que com a morte de Gaddafi a Líbia está "totalmente livre" e a missão da Otan "atingiu seus objetivos e deve logo chegar ao seu fim".

Vários países, incluindo os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) criticaram a aliança atlântica e as potências por terem extrapolado os limites dos mandatos da ONU durante a ação na Líbia e mostram hesitação quanto a medidas semelhantes em países como a Síria, onde a repressão do ditador Bashar al Assad aos protestos já teria deixado mais de 3.300 mortos, segundo a ONU. 
FOLHA


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