O filho do vereador Manoel Conceição Farias de Matos Colares, o Conceição Brandão, identificado como Adiel Santos Colares, prestou depoimento à Polícia, no dia 25 último. No depoimento ele fala das ameaças que Vicente Pinto Mesquita fazia a seu pai e ao irmão Samuel Santos Colares. Disse que Vicente era violento e que não viu a hora em que ele foi assassinado.
Veja a íntegra do depoimento prestado à Polícia por Adiel Santos Colares:
Inquirido pela Autoridade Policial,
na presença do seu Advogado, Gustavo
Santos Simião, OAB/MA Nº 8
367, respondeu: Que no dia 23/08/2011,
por volta das 23 horas, o Depoente se
encontrava na praça João Lisboa,
Centro de Pirapemas, vendendo guaraná
da Amazônia, quando em dado
momento surgiu o Sr. Vicente, dizendo
ao Depoente para avisar ao seu pai
e ao seu irmão de nome SAMUEL
(do Depoente) que iria “descarregar o
38 dele na cara dos dois”; QUE imediatamente,
o Depoente fechou o seu
Trailler e foi avisar o seu pai e o seu
irmão sobre as ameaças proferidas por
VICENTE; QUE após ter falado com
seus familiares, o Depoente se deslocou
ao seu lar, sendo que quando se
encontrava na porta de sua casa o
Depoente avistou VICENTE vindo em
direção, tendo este perguntado se havia
avisado aos seus familiares, ao
que respondeu que não; QUE a negativa
do Depoente foi no sentido de evi-
tar confusão; QUE em ato contínuo, VICENTE
passou a insultar o Depoente,
chamando-o de mentiroso e vagabundo,
e em seguida passou a lhe agredir fisicamente,
causando lesões nos braços e
joelhos; QUE o Depoente, a fim de fugir
do agressor, entrou em sua casa e trancou
o portão, tendo VICENTE apedrejado
a sua residência; QUE o irmão do
Depoente apareceu no local e passou a
travar luta corporal com VICENTE no
meio da Rua; QUE não sabe dizer se
VICENTE e seu irmão SAMUEL estavam
fazendo uso de algum arma de fogo
ou arma branca; QUE o Depoente não
viu a luta travada por VICENTE e SAMUEL
tendo em vista que se encontrava
no interior de sua casa que possui um
portão de ferro fechado com zinco, o que
impossibilita a visão da rua; QUE dado
momento houve silêncio na rua, oportunidade
em que a esposa do Depoente abriu
a porta da casa, tendo SAMUEL se aproximado
dizendo que VICENTE estava
furado e que ele havia corrido em direção
à casa da mãe dele (VICENTE); QUE
como a informação de que VICENTE
estava ferido, o Depoente disse a SAMUEL
as textuais palavras: “…vamos
embora daqui…”; QUE SAMUEL disse
que durante a briga encontrou algo no
chão com o qual feriu VICENTE; QUE
o Depoente e SAMUEL resolveram empreender
fuga porque estavam com receio
de serem presos, bem como temendo
represália por parte de parentes de
VICENTE; QUE o Depoente e SAMUEL
passaram a noite no mato, sendo
que no dia seguinte souberam que VICENTE
havia falecido em razão do ferimento
produzido por SAMUEL; QUE
até hoje não sabe deizer qual instrumento
foi utilizado por seu irmão para ferir VICENTE;
QUE o Depoente esclarece que
o motivo da Ameaça proferida por VICENTE
aos seus familiares, foi em razão
deste ter se envolvido em uma confusão
com um morador de Pirapemas,
no início do ano, motivo pelo qual a Polícia
do município passou a procurá-lo.
QUE VICENTE imaginou que teria
sido o Pai do Depoente quem o denunciou
à Polícia, sendo que desde então
VICENTE passou a ameaçar de morte
os seus familiares; QUE as ameaças
eram direcionadas ao Pai e ao
irmão do Depoente de nome SAMUEL;
QUE VICENTE residia em São Luís/
MA, mas toda vez que ia visitar a
mãe dele, em Pirapemas/MA, fazia
as ameaças; QUE no dia do fato, VICENTE
apresentava sinais de embriaguês;
QUE esta não foi a primeira
vez que VICENTE se envolvera em
confusão, sendo que na cidade de
Pirapemas ele era tido como Violento,
inclusive já havia tentado invadir
a Câmara de Vereadores e a residência
de um morador do município.
Nada mais disse e nem lhe foi perguntado,
que depois de lido e achado
conforme, vai devidamente assinado
pela autoridade policial, pelo Depoente
e seu Advogado, e por mim,
escrivão, que digitei.
na presença do seu Advogado, Gustavo
Santos Simião, OAB/MA Nº 8
367, respondeu: Que no dia 23/08/2011,
por volta das 23 horas, o Depoente se
encontrava na praça João Lisboa,
Centro de Pirapemas, vendendo guaraná
da Amazônia, quando em dado
momento surgiu o Sr. Vicente, dizendo
ao Depoente para avisar ao seu pai
e ao seu irmão de nome SAMUEL
(do Depoente) que iria “descarregar o
38 dele na cara dos dois”; QUE imediatamente,
o Depoente fechou o seu
Trailler e foi avisar o seu pai e o seu
irmão sobre as ameaças proferidas por
VICENTE; QUE após ter falado com
seus familiares, o Depoente se deslocou
ao seu lar, sendo que quando se
encontrava na porta de sua casa o
Depoente avistou VICENTE vindo em
direção, tendo este perguntado se havia
avisado aos seus familiares, ao
que respondeu que não; QUE a negativa
do Depoente foi no sentido de evi-
tar confusão; QUE em ato contínuo, VICENTE
passou a insultar o Depoente,
chamando-o de mentiroso e vagabundo,
e em seguida passou a lhe agredir fisicamente,
causando lesões nos braços e
joelhos; QUE o Depoente, a fim de fugir
do agressor, entrou em sua casa e trancou
o portão, tendo VICENTE apedrejado
a sua residência; QUE o irmão do
Depoente apareceu no local e passou a
travar luta corporal com VICENTE no
meio da Rua; QUE não sabe dizer se
VICENTE e seu irmão SAMUEL estavam
fazendo uso de algum arma de fogo
ou arma branca; QUE o Depoente não
viu a luta travada por VICENTE e SAMUEL
tendo em vista que se encontrava
no interior de sua casa que possui um
portão de ferro fechado com zinco, o que
impossibilita a visão da rua; QUE dado
momento houve silêncio na rua, oportunidade
em que a esposa do Depoente abriu
a porta da casa, tendo SAMUEL se aproximado
dizendo que VICENTE estava
furado e que ele havia corrido em direção
à casa da mãe dele (VICENTE); QUE
como a informação de que VICENTE
estava ferido, o Depoente disse a SAMUEL
as textuais palavras: “…vamos
embora daqui…”; QUE SAMUEL disse
que durante a briga encontrou algo no
chão com o qual feriu VICENTE; QUE
o Depoente e SAMUEL resolveram empreender
fuga porque estavam com receio
de serem presos, bem como temendo
represália por parte de parentes de
VICENTE; QUE o Depoente e SAMUEL
passaram a noite no mato, sendo
que no dia seguinte souberam que VICENTE
havia falecido em razão do ferimento
produzido por SAMUEL; QUE
até hoje não sabe deizer qual instrumento
foi utilizado por seu irmão para ferir VICENTE;
QUE o Depoente esclarece que
o motivo da Ameaça proferida por VICENTE
aos seus familiares, foi em razão
deste ter se envolvido em uma confusão
com um morador de Pirapemas,
no início do ano, motivo pelo qual a Polícia
do município passou a procurá-lo.
QUE VICENTE imaginou que teria
sido o Pai do Depoente quem o denunciou
à Polícia, sendo que desde então
VICENTE passou a ameaçar de morte
os seus familiares; QUE as ameaças
eram direcionadas ao Pai e ao
irmão do Depoente de nome SAMUEL;
QUE VICENTE residia em São Luís/
MA, mas toda vez que ia visitar a
mãe dele, em Pirapemas/MA, fazia
as ameaças; QUE no dia do fato, VICENTE
apresentava sinais de embriaguês;
QUE esta não foi a primeira
vez que VICENTE se envolvera em
confusão, sendo que na cidade de
Pirapemas ele era tido como Violento,
inclusive já havia tentado invadir
a Câmara de Vereadores e a residência
de um morador do município.
Nada mais disse e nem lhe foi perguntado,
que depois de lido e achado
conforme, vai devidamente assinado
pela autoridade policial, pelo Depoente
e seu Advogado, e por mim,
escrivão, que digitei.
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