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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A proposta apresentada pelo Secretário da Seeduc Bernardo Bringel de reajuste abaixo do Piso e parcelamento em quatro anos

por Joacy Alemão.

 
Presidente Júlio Pinheiro questiona, com o secretário de Educação Bernardo Bringel, a tabela apresentada pelo Estado.

A proposta de tabela salarial apresentada pelo governo do Estado ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (SINPROESEMMA).

Não atende à determinação da Lei 11.738/2008, que estabelece o piso salarial nacional, no valor de R$ 1.187,00 para o vencimento inicial da carreira do magistério.

Os educadores teriam um reajuste de 26% escalonado em quatro anos e incorporação de 80% da Gratificação por Atividade do Magistério (GAM).

O vencimento do professor em início de carreira, 1ª referência da tabela salarial, atualmente é de R$ 854,98 (já incluídos os 100% da GAM), a primeira parcela do reajuste proposto, ficaria no valor de R$ 902,02. 

Os professores que estão na 19ª referência da tabela, com mais tempo de trabalho e que atualmente tem vencimento no valor de R$ 1.631,69 (com a GAM), ficaria com o salário no valor de R$ 1.721,43.

O presidente fala, 

-“o governo não considera o piso atual determinado em Lei, que já é devido ao trabalhador, e não considera também as correções que esse valor terá, ano a ano, propondo nesse momento uma tabela estanque, jogando para frente, em quatro anos, um reajuste abaixo do percentual que já é devido aos trabalhadores”.

No dia 12, a direção do sindicato vai avaliar quais serão os próximos passos da luta pela aplicação do piso salarial. -“Por enquanto, está mantida a paralisação das atividades no próximo dia 16, como parte da jornada de luta iniciada em agosto, depois veremos”.  

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