Transcorridos 275 dias após ser eleita, a presidente da República Dilma Rousseff anunciou a reforma ministerial nesta sexta-feira, 2 de outubro. Oito ministérios foram cortados e o salário dos ministros será reduzido em 10%. A mudança na configuração do governo pretende melhorar a governabilidade e evitar a abertura de um processo de impeachment contra seu mandado.
A proposta inicial, feita por Dilma, era de acabar com pelo menos 10 ministérios, mas apenas oito foram cortados. Como resultado dessa redução, a presidente suprimiu três mil cargos comissionados e 30 secretarias ministeriais fundindo algumas delas nos chamados "superministérios".
Os superministérios terão um tipo de "vice-ministros", cada um responsável pela sua subdivisão ministerial. No caso de Previdência Social e Trabalho, a pasta ficará sob o comando de Miguel Rossetto (PT-RS), mas contará com o apoio de Carlos Gabas (PT) para a subpasta da Previdência, enquanto José Lopez Feijó ficará à frente do Trabalho.
Segundo o gabinete presidencial, o corte de 10% no salário dos ministros também atingirá o salário de Dilma. A presidente divulgou ainda a criação de uma Comissão Permanente para a Reforma do Estado, que terá como objetivo "reorganizar a administração federal" e fiscalizar o cumprimento das metas propostas pelo governo.
Mais cortes
Dilma também anunciou a redução de 20% nos gastos de custeio e contratação de serviços nos ministérios. Para isso, serão criadas metas para diminuir os valores das contas de água, energia, despesas com telefone e passagens aéreas.
Quem são os novos ministros do governo
Ricardo Berzoini - Secretaria de Governo
Miguel Rossetto - Ministério do Trabalho e Previdência Social
Nilma Lino Gomes - Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos
Marcelo Castro - Ministério da Saúde
Aloizio Mercadante - Ministério da Educação
Jaques Wagner - Casa Civil
Aldo Rebelo - Ministério da Defesa
Celso Pansera - Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
Helder Barbalho - Secretaria de Portos
André Figueiredo - Ministério das Comunicações
Miguel Rossetto - Ministério do Trabalho e Previdência Social
Nilma Lino Gomes - Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos
Marcelo Castro - Ministério da Saúde
Aloizio Mercadante - Ministério da Educação
Jaques Wagner - Casa Civil
Aldo Rebelo - Ministério da Defesa
Celso Pansera - Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
Helder Barbalho - Secretaria de Portos
André Figueiredo - Ministério das Comunicações
A cerimônia de posse dos novos ministros está marcada para a próxima terça-feira, 6 de outubro, no Palácio do Planalto.
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