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quinta-feira, 22 de março de 2012

Em São Januário o time da Colina vence o Libertad pela Libertadora

Juninho abre o placar na vitória do Vasco

Campeões da Libertadores em 1998, Juninho Pernambucano e Felipe sabem que um começo ruim pode terminar com um final feliz na competição. Depois de duas derrotas e um empate nos primeiros jogos daquela campanha, o time engrenou para o título histórico. Nesta quarta-feira, com os dois veteranos em campo no segundo tempo, a equipe fez a torcida esquecer o início inseguro deste ano com uma convincente vitória por 2 a 0 sobre o Libertad em São Januário, gols de Juninho e Alecsandro, e agora já divide a liderança do grupo 5 com o próprio clube paraguaio, ambos com sete pontos, mesmo saldo e gols a favor - o Vasco está em segundo por ter marcado menos fora de casa. Nacional (URU) e Alianza (PER), que completam a quarta rodada na próxima terça-feira, vêm atrás com três pontos cada.

- Um grande time não tem que ter apenas uma formação, e sim uma base definida para os grandes jogos. É importante ter uma variação, e hoje eu pude ajudar jogando 45 minutos - comentou Juninho, que entrou no intervalo, junto com Allan, e deu mais movimentação à equipe.

O jogo que marcou a inauguração do novo placar do estádio vascaíno foi também o último da equipe em casa na fase de grupos. O Vasco terá de buscar uma das duas vagas no grupo longe do Rio: no dia 3 de abril enfrenta o Alianza em Lima, e no dia 12 pega o Nacional em Montevidéu. Outros dois brasileiros jogaram nesta quarta-feira pela Libertadores. No Pacaembu, o Corinthians venceu o Cruz Azul por 1 a 0, assumindo a liderança do grupo 6, com oito pontos. No grupo 1, o Internacional empatou em 1 a 1 com o The Strongest, na Bolívia. As duas equipes dividem a ponta da chave, com sete pontos.

Contra uma equipe que jogava apenas para segurar o 0 a 0, o Vasco teve o domínio completo das ações no primeiro tempo. Mas faltava espaço para jogar diante da retranca paraguaia. O time carioca também não conseguia usar o fator casa: sem uma jogada de perigo para despertá-la, a torcida permaneceu quase todo o tempo calada. Só se empolgou aos 39 minutos, quando Thiago Feltri foi ao fundo e cruzou para a pequena área. A zaga cortou, Fágner pegou a sobra mas o chute desviou na marcação.

O técnico Cristóvão Borges decidiu partir para o tudo ou nada já no intervalo: trocou Éder Luís e Eduardo Costa por Juninho Pernambucano e Allan. E o time enfim despertou. Com apenas sete minutos já tinha criado quatro lances de perigo, o principal deles numa cabeçada de Alecsandro rente à trave esquerda. A pressão surtiu efeito aos nove, quando Juninho Pernambucano abriu o marcador, inaugurando o novo placar de São Januário. Após cobrar escanteio pela esquerda, o próprio camisa 8 pegou o rebote da zaga e bateu diretamente para o gol, enganando o goleiro Muñoz.

Antes que o Libertad pensasse em reagir, o Vasco chegou ao segundo: Allan passou pelo marcador na área e cruzou rasteiro para o chute de primeira de Alecsandro, aos 18 minutos. Em festa, a torcida comemorou até o drible de Dedé em Menéndez na entrada da área vascaína. Poderia ter vibrado com mais um gol, que deixaria a equipe na liderança do grupo, mas os chutes de Fellipe Bastos, aos 35, e William Barbio, em contra-ataque veloz aos 45, saíram rente à trave do goleiro Muñoz.
O globo

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