No meio político o desejo é de todos pela permanência do Secretário no comando da SEEDUC

Secretário de Educação Bernardo Bringel

Ainda circulam rumores no Palácio dos Leões sobre provável minirreforma que a governadora Roseana Sarney  pretende executar na estrutura administrativa da atual gestão após o carnaval. 

E sempre que o assunto é falado, logo comentam que Roseana deseja levar Bernardo Bringel da Secretaria de Educação do Estado para a pasta do Plenajamento, Gestão e Orçamento. E Fábio Gondim, como ficará?
 
Gondim, atual titular do Planejamento, gestão e Orçamento, é funcionário de carreira do Senado Federal. Domina como ninguém o tema orçamento, mas nem de longe entende de planejamento. Tem sido a parte frágil da gestão.
 
O blog tomou conhecimento que é provável que a govenadora desmembre a secretaria e deixe Fábio Gondim com Orçamento e Gestão e para a parte de Planejamento o nome mais forte ainda é o de Bringel.
 
Ele é conhecido em todo país desde quando foi secretário executivo do Ministério do Planejamento, na gestão do ministro Paulo Bernardo, e amigo da presidente Dilma. Por isso falam até no provável aproveitamento de Bernardo Bringel na equipe da presidente da República, mas nada de concreto até agora.
 
Por enquanto, só elogios à sua atuação como titular da Seduc, tanto da classe política quanto dos trabalhadores na Educação. Não se tem conhecimento de nenhum ruído nas entidades sindicais.
 
Bringel, desde que assumiu a Seduc, encontrou uma série de problemas, que vão desde as questões salariais até atraso no pagamento dos fornecedores, prestadores de serviços, sem contar com uma briga com os índios e daquelas. Tudo herdado de péríodos perdidos anteriormente.
 
O secretário saiu pagando aquilo que era dvidamente de direito dos prestadores e fornecedores de serviços, após conclusão de que havia a pendência. Só em aluguel de prédios para a Seduc, alguns imóveis estavam com mais de ano sem receber.l Imagine a irresponsabilidade anterior!
Na questão salarial ele tem recebido e conversado com dirigentes e fechado alguns pontos que resultam em conquistas para o magistério. No tocante aos índios, que em outras épocas interditavam estradas, faziam funcionários de reféns, reclamavam em audiências públicas tudo por causa da ausência do transporte escolar, a solução foi bem simples.
 
Bringel passou a fazer convênios com as entidades de cada nação indígena e enviar os recursos para as contas das mesmas para contratos de locação com empresas de transporte escolar, sem atraso. Não se ouviu mais reclamações e se acontecer desvio, o problema será do próprio índio.
 
Mas o que mais tem despertado interesse na classe política foi a decisão do secretário da Seduc, após autorização da governadora Roseana Sarney, de devolver aos municípios a gestão do ensino fundamental, uma exigência legal, mas que no Maranhão não vinha sendo cumprida por uma simples razão: a Seduc não queria abrir mão de receber os recursos do Fundeb, além dos empregos que os colégios oferecem através de contratações, convênios com Oscip, e contratos com empresas.
 
É papel do Governo do Estado cuidar do ensino médio e não do ensino fundamental. Neste sentido, Bringel deu os primeiros passos em Imperatriz e agora mais recente em Itapecuru. É bom que avance para outros municípios, assim como será melhor ainda se os órgãos fiscalizadores concentrarem seus olhos nesta nova tarefa em algumas cidades.
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