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domingo, 28 de outubro de 2012

Golpe militar marca a deposição de Getúlio Vargas do poder

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Vargas foi afastado à força da presidência da República em 29 de outubro de 1945. Mas voltaria ao cargo seis anos depois

O ano era 1945. O mês, outubro. O dia, 29. A data marcou a história do Brasil com a deposição do então ditador Getúlio Vargas por golpe militar, seguido de seu auto-exílio na cidade de São Borja, sua cidade natal, no Rio Grande do Sul. Mas não era o fim. Vargas voltaria ao poder seis anos depois, e desta vez por voto popular.

Após o golpe que culminou na sua deposição, um dilema se instaurou na busca por um novo líder: não havia vice-presidente. Além disso, para dificultar ainda mais a situação, não havia Câmara e nem Senado no Estado Novo, portanto não havia um claro substituto para Vargas. Na ausência de um governante, assumiu interinamente o então presidente do Supremo Tribunal Federal, José Linhares, que ocupou o cargo de 30 de outubro de 1945 a 31 de janeiro de 1946.

Em dezembro de 1945 foram realizadas eleições para a presidência da República. Concorreram à presidência o Brigadeiro Eduardo Gomes, um dos líderes da revolta dos 18 do Forte, pela UDN, o General Dutra, pelo PSD e PTB, Yedo Fiúza, pelo PCB e Mário Rolim Teles, que não apresentou forte apoio. O candidato da coligação PSD e PTB saiu vencedor com 55,39% dos votos.

Vargas retornou à presidência em 1951, dessa vez por meio do voto popular. Seu segundo mandato foi marcado por importantes iniciativas nas áreas social e econômica, como a criação das estatais Petrobras e Eletrobras.

Na fase final do seu governo, porém, as pressões de grupos oposicionistas civis e militares desencadearam uma profunda crise política que levou Vargas a interromper seu mandato com um ato que atentou contra sua própria vida: o suicídio.
 
OPINIÃO E NOTÍCIA

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