Ex-prefeito de São Paulo é acusado de fraude, roubo e lavagem de dinheiro |
A Justiça norte-americana rejeitou nesta quinta-feira, 26, o pedido do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) para retirar seu nome da lista de procurados pela Interpol, a Organização Internacional de Polícia Criminal.
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O nome do ex-prefeito de São Paulo foi incluído na lista da Interpol há mais de dois anos. Maluf é acusado de fraude, roubo e lavagem de dinheiro. A ordem de prisão vale nos 188 países membros da polícia internacional.
Os advogados do ex-prefeito dizem que ele não cometeu crimes nos EUA, mas um tribunal de Nova York — onde Maluf é acusado de movimentar contas bancárias ilegais com dólares desviados de obras públicas de São Paulo — entendeu que ele deve ser julgado em território norte-americano.
Assessor nega conta no exterior
Maluf continua, desta forma, na condição de fugitivo da Justiça dos EUA. O ex-prefeito também é acusado em Nova York de gastar dinheiro de corrupção com leilões de obras de arte. Ao todo as acusações equivalem a 25 anos de prisão.
A lei determina que nenhum brasileiro nato pode ser extraditado. Portanto, somente se deixar o Brasil por vontade própria Maluf poderá ser preso. A assessoria do deputado nega que ele tenha conta no exterior e que tenha sido feito um pedido para suspender a ordem internacional de prisão.
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