O Facebook comprou o WhatsApp Messenger por US$ 16 bilhões e comunicou o
acordo na quarta-feira (19), mas nada muda para os usuários – pelo
menos por enquanto. A exemplo de quando adquiriu o Instagram em 2012, a
maior rede social do mundo garante que não irá alterar nada no modus
operandi do mensageiro.
Apesar de já possuir um aplicativo de mensagens instantâneas, o
Facebook Messenger, a rede social garante que não fará qualquer tipo de
fusão entre seus membros e os do WhatsApp. Até o momento, também não
anunciou novidades em relação à sincronização ou integração entre seu
antigo aplicativo e a nova aquisição – o que não indica que isso não
possa ocorrer no futuro.
O WhatsApp vai manter a sua marca, a sua
sede em Mountain View, na Califórnia, e a sua diretoria liderada pelo
presidente-executivo Jan Koum, que agora se junta também ao conselho
diretor do Facebook. A equipe de funcionários também segue a mesma.
Segundo o próprio Facebook, uma negociação recente prova que este é o
melhor modo de realizar a transição.
“O Facebook apoia um ambiente onde pessoas com mentes independentes
podem criar companhias e focarem no seu crescimento, enquanto se
beneficiam da expertise e dos recursos do Facebook. Este modelo está
funcionando muito bem com o Instagram, e o WhatsApp funcionará da mesma
maneira”, diz nota oficial do Facebook. Prova disso é a coexistência do
Facebook Camera e do Instagram.
Resta saber se, no futuro, haverá
novidades como um login único, usando uma conta do Facebook no WhatsApp,
troca de mensagens entre um aplicativo e outro, fim da assinatura no
WhatsApp, e outros detalhes. Mas, por enquanto tudo segue igual, tanto
no WhatsApp quanto no Facebook Messenger.
JP
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