O
número de mortos confirmados no Complexo Penitenciário de Pedrinhas
aumentou para 13, entre os feridos 30 foram contabilizados até a noite
desta quarta-feira (09). Foram transferidos para o Socorrão II pelo
menos 20 presos feridos, de acordo com as últimas informações divulgadas
pela Secretaria de Segurança Pública. Ao final da noite a situação já
estava controlada. Policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar,
do Grupo Tático Aéreo e agentes penitenciários permaneceram dentro do
presídio contendo a rebelião.
A equipe de O Imparcial
esteve no local acompanhando a rebelião. Informações de fontes
extra-oficiais dão conta de que a maioria dos presos do Bloco A foram
assassinados e o número total de mortos pode passar de 20, sendo pelo
menos dois carbonizados. Já o número de feridos seria de aproximadamente
40.
As Secretarias de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap), de Segurança Pública (SSP) e de Direitos Humanos, Assistência Social e Cidadania (Sedihc) permanecem na madrugada desta quinta-feira (10) no local acompanhando o caso. Também acompanham a intervenção o Grupo Tático Aéreo (GTA) e o rabecão. Várias ambulâncias chegam e saem atendendendo a demanda dos feridos.
As Secretarias de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap), de Segurança Pública (SSP) e de Direitos Humanos, Assistência Social e Cidadania (Sedihc) permanecem na madrugada desta quinta-feira (10) no local acompanhando o caso. Também acompanham a intervenção o Grupo Tático Aéreo (GTA) e o rabecão. Várias ambulâncias chegam e saem atendendendo a demanda dos feridos.
Segundo o Secretário-adjunto da Sejap, Késsio Rabelo, os presos tomaram dois pavilhões e cerraram celas para liberar outros presos. Seis pistolas calibre 380, bombas caseiras e outras armas letais foram encontradas.
A ordem para a entrada do Choque foi expedida pela governadora do Estado, Roseana Sarney. A entrada do Choque ocorreu uma hora depois, por volta de 19h30. O representante da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Diogo Cabral, se retirou do local às 22h por não considerar necessária a mediação do órgão já que se trata de um confronto entre duas facções criminosas e a rebelião não possui pauta de reivindicação. Entretanto, ele afirma que a barbárie e o número de mortos poderiam ter sido evitados caso a intervenção da Tropa de Choque tivesse ocorrido antes. "Estou muito chocado com o que está acontecendo, esta rebelião é pior do que a de 2011", afirmou.
O clima se manteve com muita tensão nos arredores do presídio. Familiares e curiosos aguardavam o desenrolar da situação apreensivos do lado de fora. A reportagem de O Imparcial testemunhou ainda familiares atirando pedras na tentativa de invadir o presídio. Há muito sangue no chão em frente ao Complexo. Um engarrafamento quilométrico se formou na BR-135 por conta do acontecimento, mas já foi contornado.
No Socorrão II, também
surgiu um clima de tensão com um tumulto formado pela chegada dos
feridos ao hospital. Segundo moradores do bairro, há rumores de que uma
quadrilha se prepara a execução de um dos presos que chegou para ser
atendido. Já segundo a polícia, seria uma das facções tentando resgatar
um dos presos.
Começo da rebelião
Em nota oficial, o Governo do Estado afirma que a confusão teria se dado em consequência da guerra de facções no presídio e do desmonte do bando conhecido como Bonde dos 40, um dos maiores do estado, com a prisão de 16 integrantes nesta semana em ação da polícia em São Luís.
Késsio Rebelo disse que a rebelião teve início por volta de 18h30, no Pavilhão 2 do Bloco F, durante um procedimento de revista padrão. Os presos se recusaram a receber a revista iniciando um confronto com os agentes. Foi encontrado um túnel que estava sendo escavado pelos presos, em que a fuga aconteceria na madrugada desta quinta-feira (10). O confronto causou desentendimentos entre os presos e resultou na briga entre as facções criminosas "Bonde dos 40" e "PCM" e se alastrou por toda a Casa de Detenção.
Começo da rebelião
Em nota oficial, o Governo do Estado afirma que a confusão teria se dado em consequência da guerra de facções no presídio e do desmonte do bando conhecido como Bonde dos 40, um dos maiores do estado, com a prisão de 16 integrantes nesta semana em ação da polícia em São Luís.
Késsio Rebelo disse que a rebelião teve início por volta de 18h30, no Pavilhão 2 do Bloco F, durante um procedimento de revista padrão. Os presos se recusaram a receber a revista iniciando um confronto com os agentes. Foi encontrado um túnel que estava sendo escavado pelos presos, em que a fuga aconteceria na madrugada desta quinta-feira (10). O confronto causou desentendimentos entre os presos e resultou na briga entre as facções criminosas "Bonde dos 40" e "PCM" e se alastrou por toda a Casa de Detenção.
Atualmente
aproximadamente 600 presos estão alojados na quadra da Cadet, enquanto
outros estão agrupados na quadra do Centro de Custódia de Presos de
Justiça (CCPJ). Ainda não se sabe o número total de mortos ou feridos.
O Imparcial
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