Novo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta novo recorde na taxa de desocupação no Brasil: 11,2%, no trimestre encerrado em abril, e 11,4 milhões de trabalhadores sem emprego. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) foram divulgados nesta terça-feira, 31 de maio, e mostram o crescimento da fila de desempregados em 8,0%, em relação ao mesmo período de 2015.
O IBGE indica que, novamente, o índice de desocupados é o maior desde 2012, quando começou a pesquisa. Em comparação com o trimestre encerrado em abril, a taxa de desocupação cresceu 1,7%, passou para de 10,9% para 11,2%. Em novembro, dezembro de 2015 e janeiro deste ano, eram 1,8 milhão de pessoas desempregado. Essa população inchou em 18,6%, em relação ao trimestre móvel encerrado em janeiro 2016. Se considerar o mesmo trimestre móvel de 2015, o crescimento de pessoas sem trabalho foi de 42,1%. Ou seja, em um ano, mais 3,4 milhões de brasileiros perderam seus empregos.
De acordo com o IBGE, o número de empregados no setor privado com carteira assinada recuou em relação ao trimestre encerrado em janeiro de 2016 e em relação a igual trimestre do ano passado -1,8% e -4,3%, respectivamente. O valor pago aos trabalhadores também sofreu impacto negativo de 2015 para 2016, passou de R$ 2.030 para R$ 1.962 –retração de -3,3%.
Setores
De um ano para o outro, as atividades que sofrem maior recuo foram: indústria geral e da Informação, com -1,6 milhão de trabalhadores; e Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas, com - 820 mil pessoas. Os setores Agricultura, Pecuária, Produção florestal, Pesca, Aquicultura, Comércio, Reparação de veículos automotores e motocicletas também registrara significativa redução de trabalhares.
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Número de desempregados aumenta novamente, e já soma 11,1 milhões
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